É uma opção de investimento que combinam elementos de Renda Fixa e Renda Variável, utilizando-se da segurança de investimentos em Renda Fixa com a possibilidade de maior de rentabilidade dos investimentos em Renda Variável. O COE é emitido por um banco, similar ao que acontece com os CDBs, e é um produto cujo intuito é a captação de recursos para financiar suas atividades. Diferente dos CDBs, este é um produto que não conta com a garantia do FGC, dessa forma o principal risco envolvido na operação é o Risco de Crédito do emissor, que nada mais é que o rico da instituição financeira não honrar com as obrigações deste “empréstimo”.

A rentabilidade varia de acordo com as individualidades de cada COE. Ao investir, todas as informações constam na tela comercial do COE desejado, mas, nas datas de observação, caso os ativos de referência estejam com o mesmo preço inicial ou qualquer variação positiva, o COE é encerrado antecipadamente e o cliente vai receber a rentabilidade. Caso pelo menos um dos ativos indexadores esteja com um preço abaixo da cotação inicial o COE não é encerrado e vai para próxima data de observação.

Existem dois tipos de COEs, são eles: COE de Capital protegido - possibilidade de ganhar sem perder o que investiu, sendo que o investidor sempre irá receber, na data de vencimento, no mínimo o valor investido, mesmo que o ativo indexador tenha desempenho negativo. COE de Capital em risco - possibilidade de perda no valor investido.

O imposto de renda que incide nos COEs é o mesmo dos investimentos de renda fixa, pois segue a tabela de tributação regressiva. Nela, as alíquotas diminuem com o passar do tempo, indo de 22,5% até 15%.